"Estou adorando. Agora toda vez que estou na televisão dou uma zapeada no canal para ver o que está passando. Acabo sempre ficando por aqui", diz a estudante de 15 anos Letícia Alves. "A televisão de tarde é uma porcaria e o canal tem oferecido boas opções como a novela Por Amor", afirma.
Eu mesma, sou uma que já está aderindo ào canal. É engraçado ver Priscila Fantin bem novinha em Malhação, assim como a estreia de Camila Morgado. E muitas vezes assistir mais do mesmo é melhor do que o que tem passado por aí...A emissora também reprisa alguns programas da sua grade atual como Mais Você e Estrelas.
Saiba mais em:
Portal do Canal ; Blog do Crespo; Sai de Baixo
Por Ana Alkmim
O Espaço Antenado começa hoje uma nova seção: Nós Recomendamos.
Neste espaço, faremos um apanhado do que já conhecemos, já lemos a respeito ou ouvimos de alguma fonte confiável que vale a pena. A recomendação pode ser de cinema, teatro, exposição; enfim, tudo o que gostamos de falar aqui.
Esta semana vai ser de TEATRO!
Espero que gostem das dicas e que comentem sobre o que forem assistir.
MERDA(*) para todos!
(*) fala tradicional dos atores antes de entrarem em cena para dar sorte nos palcos
A Alma Boa de Setsuan
A peça nos faz pensar em como podemos ser bons e ao mesmo tempo lidar com a competitividade do mundo de hoje. É dirigida pelo renomado diretor Marco Antônio Braz e conta com Denise Fraga no elenco. Ainda não assisti, mas morro de vontade. Boas fontes recomendaram. No teatro Tuca, da PUC.
http://www.teatrotuca.com.br/programacao/alma_boa.html
A Alma Imoral
É um monólogo representado pela atriz carioca Clarice Niskier, baseado no livro “A Alma Imoral”, de Nilton Bonder. A atriz adaptou o texto para o teatro de uma forma encantadora. Já assisti duas vezes e poderia ir mais umas 10. É daqueles textos que nos faz refletir no que somos internamente e como nos relacionamos com os outros. A discussão principal trazida pela atriz é a tensão entre tradição e ruptura. Está em cartaz no Teatro Eva Hertz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.
http://www.livrariacultura.com.br/teatro/alma_imoral.asp
Policarpo Quaresma
O mito Antunes Filho dirige os atores do CPT na peça baseada em obra de Lima Barreto --"Triste Fim de Policarpo Quaresma". Vou assistir este fim de semana e conto prá vocês na próxima semana. É no Sesc Consolação.
http://www.sescsp.org.br/sesc/busca/index.cfm?unidadesdirector=51
Com o rei na barriga
Esta é para as crianças. Fui assistir e me encantei! O cenário é dinâmico e o figurino divertidíssimo. A mensagem que a peça trás é para as crianças, mas também interessa aos adultos: como seres humanos tão diferentes podem conviver em harmonia. Está acabando, só mais este fim de semana!!!
http://www.paideiabrasil.com.br/index.php/programacao
Circo Roda: Jogando no Quintal
O pessoal do Jogando no Quintal (jogo de improvisação de palhaços, que roda o Brasil há mais de 5 anos....imperdívelmaravilhosotemquever ) está no Memorial da América Latina no projeto Circo Roda. O legal do projeto é que os ingressos são a preços populares.
http://www.jogandonoquintal.com.br/ingressos.asp
***as fotos utilizadas na montagem foram retiradas dos links citados acima
Quando alguma famosa resolve se aventurar em alguma coisa nova, coisa mais natural do mundo é encarar a novidade com certa desconfiança. É natural olhar com olhos ansiosos quando a modelo Alinne Moraes resolve virar atriz ou quando a cantora Sandy decide embarcar em um novo tipo de música. A verdade é que muitas vezes essa decisão pode resultar num fracasso, mas em outras poucas pode terminar em uma surpresa boa.
Foi assim com o Livro "Uma vida inventada - Memórias trocadas e outras histórias", da atriz (e também escritora) Maitê Proença. Peguei o livro como quem não quer nada, e acabei surpresa: não é que Maitê escreve bem? O livro é uma mistura de viagem de bordo - a moça viajou, viu? - com uma biografia bastante sofrida e bem surpreendente.
Quem vê cara não vê coração e isso fica claro quando lemos a história da atriz e começamos a perceber que por trás da beleza que sempre chegou antes de seu talento e dos diversos papéis que ela interpretou, existe uma vida peculiar, digna de novela. Maitê discorre sobre si mesma sem um pingo de autopiedade, mais propensa à determinadas críticas a si mesma do que qualquer outro argumento.
E isso, concluo eu, é positivo. Em determinada parte do livro ela diz " Eu mesma, no íntimo, sou bem comum" e enquanto discorremos sobre as páginas sentimos exatamente o oposto. Talvez a atriz tenha tido uma vida extraordinária e completamente diferente da nossa, pobres mortais, mas interiormente, suas inseguranças, medos e ressalvas são comuns.
Enfim, não é o melhor livro da literatura nacional recente, mas é uma boa leitura para o universo feminino que talvez não nos leve a reflexão alguma, a não ser a compreensão da história e a revelação de outra pessoa. Famosa. E cá entre nós, adoramos isso!
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