quinta-feira, 29 de abril de 2010

Prepare o laquê porque vamos falar de Hairspray

Na foto: Seaweed, Penny, Tracy e Link / Foto retirada do site da peça
Por Carina Diniz

Depois de 3 anos da refilmagem do Musical Hairspray para as telas de cinema, Miguel Falabella trouxe o espetáculo para o teatro brasileiro. Agora não mais John Travolta, Michelle Pfeiffer, Zac Efron, Nicole Blonsky, Christopher Walken, Brittany Snow, James Marsden, Queen Latifah... e sim Edson Celulari, Arlete Salles, Jonatas Faro, Simone Gutierrez, Edgar Bustamante, Danielle Winits, Frederico Reuter e Graça Cunha (respectivamente).

Tive a oportunidade de assistir tanto ao filme quanto a peça e, sem dúvida, mais uma vez, pude comprovar o quanto o “ao vivo” faz toda diferença. A orquestra é um dos pontos fortes – além do elenco, cenário e história – em virtude da emoção que nos causa. O gênero musical empolga. São 31 atores, cantores e bailarinos, 100 perucas, mais de 350 figurinos e 40 trocas de cenário, 350 mudanças de luzes e efeitos especiais. O musical se passa nos anos 60, nos EUA. Uma década de grandes transformações sociais e culturais, como movimentos civis a favor dos negros e homossexuais, o crescimento do rock, cinema e teatro de vanguarda. Hairspray traz reflexões sobre o preconceito, especificamente com “as gordinhas” e entre negros e brancos. E por isso, as peças teatrais ainda podem ensinar muito, assim como os jesuítas catequizaram os índios por meio do teatro. Não com o mesmo objetivo, claro! Mas, utilizando da mesma ferramenta: a imagem representativa, o poder de trazer reflexão com diversão.
Foto de Paula Kossatz do site da Veja São Paulo
Os aplausos a Edson Celulari no final do espetáculo revelaram o reconhecimento da sua maravilhosa atuação - clique aqui para ver a transformação dele, mas saiba que ao vivo é bem melhor. Sem nenhuma explicação Arlete Sales, nem Daniele Winits estavam na apresentação que fui. O que me deixou um pouco decepcionada. Ao final, Celulari deu destaque apenas para o patrocínio da Palmolive, no entanto a peça também tem o Teatro Bradesco, Cielo e Porto Seguro como patrocinadores. Além da direção de Miguel Falabella, o musical da Broadway conta com a produção de Sandro Chaim. Hairspray está em cartaz no Teatro Bradesco (Rua Turiaçu, 2100, Bourbon Shopping - SP) desde 18 de fevereiro e permanecerá até 13 de junho de quintas às 21h, sextas às 21h30, sábados às 17h e às 21h30 e domingos às 18h.

Serviço completo
http://www.teatrobradesco.com.br/_programacao.php?id=94&atracao=Hairspray

Você sabia que o teatro no Brasil começou como um instrumento pedagógico usado pelos jesuítas para ensinar passagens bíblicas aos índios? A imagem representativa sem dúvida tinha um resultado mais eficaz do que um sermão.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não recomendamos

Por Mariana Barbar

Gosto não se discute, não é verdade?Primeiro queria colocar que sou do time do "escute de tudo, veja de tudo, assista de tudo, leia de tudo", para que depois você possa criticar. O filme "Guerra ao Terror" da diretora americana Kathryn Bigelow, ganhador do Oscar, relata a história dos soldados americanos que estão no Iraque. Os atores principais são desconhecidos e jovens, pois a intenção do filme era mostrar a guerra nua e crua- como foi bem colocado por Marcelo Hessel no site Omelete - e não como um espetáculo. Concordo que o cotidiano dos soldados é relatado no filme sem muito espetáculo, porém o filme mostra inúmeras cenas dos soldados desmontando bombas. As três primeiras cenas de operação dá um certo friozinho na barriga, uma expectativa. Você pensa: será que ele vai cortar o fio certo?Mas na sexta operação você já não aguenta mais!A narrativa do filme chega a ser entendiante, ele acaba quase que se resumindo em um guia para desmontar bombas. O ator principal, interpretado por Jeremy Renner, faz o papel do herói com cara de malvado, que sabe exatamente o que fazer, quando fazer e além de tudo nunca tem medo de nada. Vale lembrar que no Brasil, o filme nem chegou a ir para os cinemas, pois em outros lugares teve um histórico de má bilheteria. Difícil dizer o porque do prêmio, ressalto o que disse no começo, gosto não se discute!


Trailer do filme "Guerra ao Terror"

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Notícias do Intercâmbio

Por Marina Melo

Uma grande amiga minha está morando na Austrália por alguns meses e para tentar amenizar a saudades, atualmente trocamos muitos e-mails.
Em meio a muitas novidades, desabafos e história, ela escreveu: “Tem um programa no Multishow que chama Intercambio e vai estrear na segunda que vem. Eu não sei se você ouviu falar..mas é a vida de alguns intercambistas, tipo um BBB, só que de intercâmbio. Uma das participantes está na Austrália ( aliás, estava..ela é uma das minhas amigonas que foram embora ontem) e eu conheço ela, saia com ela e tal...ou seja ...vou aparecer na tv hahaha... vou aparecer muito, porque gravei muitas coisas com ela. Até minha casa foi filmada porque minha hostmother queria conhecer essa menina.”
A minha primeira reação foi pesquisar um pouco mais sobre esse novo programa e começar a contagem regressiva para o dia da estreia...
Finalmente esse dia chegou. Hoje, dia 26 de Abril, às 22h30min, estreou no canal Multishow, Intercâmbio. O programa conta a experiência de quatro jovens brasileiros que se aventuram em quatro cantos diferentes do mundo. No primeiro episódio Matheus, Letícia, Raphael e Daniela se apresentam, falam sobre os projetos de viagem e participam de festas de despedidas.
O carioca Raphael, 21 anos, irá estagiar em Barcelona e depois se vai se aventurar em um mochilão pela Europa. Letícia, 22 anos, é estudante de administração e participará de um trabalho voluntário na África do Sul. Matheus, 22 anos, embarca para os Estados Unidos para trabalhar em um resort na neve. A mais nova participante, Daniela, 19 anos, interrompeu a preparação para o vestibular para fazer um curso de inglês e talvez trabalhar na Austrália.

Foto: Montagem com fotos tirado do site do programa

Apesar de curto (dura apenas meia hora e é exibido uma vez por semana), parece ser um ótimo programa e é claro que eu não vou deixar de assistir nenhum episódio.

Exibição:
Segunda-feira - 22h30min
Horários alternativos:
Quarta- feira- 14h
Quinta- feira - 15h30min
Sexta-feira - 8h30min e 17h30min
Domingo - 5h30min

Site do programa Intercâmbio: http://multishow.globo.com/Intercambio/

sábado, 24 de abril de 2010

Você conhece Maria Gadú?

Por Flávia Costa

Eu estava na casa de uma amiga minha, aqui perto da faculdade, esperando a digestão acontecer quando um som bom começou a tomar conta da casa. Demorei um tempo para reconhecer a música que tocava, e fiquei em choque ao perceber o quanto aquela música que há muito tempo eu considerava poppobre tinha se transformado em boa MPB. Era uma versão incrivelmente boa de Baba da cantora Kelly Key(isso mesmo, acredite!)
_ Marília*, quem é essa que tá cantando?
Minha amiga colocou a cabeça pra fora do quarto e com um sorriso lançou:
_ Boa, né? Você não conhece a Maria Gadú?

**Maria Gadú e seu cd de estreia, que leva seu nome
A partir de então essa pergunta ficou literalmente na boca do povo. Principalmente depois de ter entrado com tudo na trilha sonora de Viver a Vida, com Shimbalaiê. A verdade é que a partir do momento que descobri Maria Gadú, lá pra agosto do ano passado comecei a devorar tudo que ela produziu. Vídeos e mais vídeos do Youtube e mais uma versão deliciosa de Caleidoscópio no programa Som Brasil. Em setembro, ganhei de presente do namorado seu cd original, que diga-se de passagem também é visualmente regado de bom gosto. E comecei a fazer a pergunta para todos os amigos: Você conhece Maria Gadú?
Agora tá aí, todo mundo já conhece. A novela explora minuto a minuto, passagem por passagem da novela, sua boa voz, o que me preocupa, pois pode se tornar exaustivo. Além disso, a verdade é que o cd é repleto de outras boas músicas, muito maduras e com um embalo de MPB impossível de não contagiar. Para conhecer de fato a cantora é necessário escutar outras faixas suas como é o caso das minhas preferidas Altar Particular, Lounge e Tudo Diferente.

Sobre a cantora
Maria Gadú, na verdade se chama Maira e seu sobrenome complicado deu uma encurtada para o bonito e artístico Gadú. A moça tem só 22 e sua música de maior sucesso, Shimbalaiê, foi composta por ela quando tinha apenas 12 anos de idade. É paulistana, mas sua carreira deslanchou mesmo no Rio, em 2008, de maneira muito rápida. Já recebeu elogio de Milton Nascimento, Caetano Veloso e é queridinha de muitos famosos - como Luiza Possi e Preta Gil.
Muita gente rotula como a nova Cássia Eller, mas a semelhança se restringe à aparência e à boa qualidade. De resto, são muito diferentes. Em recente declaração, Maria disse "Gosto de tudo quanto é música. Sertanejo, Rock, Bossa Nova. Acho que sou um pouquinho de todos eles."
A quem interessar conhecer um pouco além da novela das 8, é só colocar o play aqui.



*Fica o agradecimento à amiga Marília pelo bom gosto musical.
**Fotos retiradas do site oficial da cantora

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Nós Recomendamos




Por Ana Alkmim


O Espaço Antenado começa hoje uma nova seção: Nós Recomendamos.

Neste espaço, faremos um apanhado do que já conhecemos, já lemos a respeito ou ouvimos de alguma fonte confiável que vale a pena. A recomendação pode ser de cinema, teatro, exposição; enfim, tudo o que gostamos de falar aqui.
Esta semana vai ser de TEATRO!
Espero que gostem das dicas e que comentem sobre o que forem assistir.
MERDA(*) para todos!
(*) fala tradicional dos atores antes de entrarem em cena para dar sorte nos palcos

A Alma Boa de Setsuan
A peça nos faz pensar em como podemos ser bons e ao mesmo tempo lidar com a competitividade do mundo de hoje. É dirigida pelo renomado diretor Marco Antônio Braz e conta com Denise Fraga no elenco. Ainda não assisti, mas morro de vontade. Boas fontes recomendaram. No teatro Tuca, da PUC.

http://www.teatrotuca.com.br/programacao/alma_boa.html

A Alma Imoral
É um monólogo representado pela atriz carioca Clarice Niskier, baseado no livro “A Alma Imoral”, de Nilton Bonder. A atriz adaptou o texto para o teatro de uma forma encantadora. Já assisti duas vezes e poderia ir mais umas 10. É daqueles textos que nos faz refletir no que somos internamente e como nos relacionamos com os outros. A discussão principal trazida pela atriz é a tensão entre tradição e ruptura. Está em cartaz no Teatro Eva Hertz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.

http://www.livrariacultura.com.br/teatro/alma_imoral.asp

Policarpo Quaresma
O mito Antunes Filho dirige os atores do CPT na peça baseada em obra de Lima Barreto --"Triste Fim de Policarpo Quaresma". Vou assistir este fim de semana e conto prá vocês na próxima semana. É no Sesc Consolação.

http://www.sescsp.org.br/sesc/busca/index.cfm?unidadesdirector=51

Com o rei na barriga
Esta é para as crianças. Fui assistir e me encantei! O cenário é dinâmico e o figurino divertidíssimo. A mensagem que a peça trás é para as crianças, mas também interessa aos adultos: como seres humanos tão diferentes podem conviver em harmonia. Está acabando, só mais este fim de semana!!!

http://www.paideiabrasil.com.br/index.php/programacao

Circo Roda: Jogando no Quintal
O pessoal do Jogando no Quintal (jogo de improvisação de palhaços, que roda o Brasil há mais de 5 anos....imperdívelmaravilhosotemquever ) está no Memorial da América Latina no projeto Circo Roda. O legal do projeto é que os ingressos são a preços populares.

http://www.jogandonoquintal.com.br/ingressos.asp

***as fotos utilizadas na montagem foram retiradas dos links citados acima

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Vacinar: sim ou não?

Por Marina Melo

Às vezes, mais fácil do que escolher um assunto "antenado" é deixar de comentar, informar, debater ou passar despercebido por ele. Atualmente as horas passam voando e quando notamos o dia já acabou. Junto com a corrida do relógio, existe a corrida por atualizar e ser atualizado, que muitas vezes gera a dúvida: "será que é tarde demais para isso?". Mas, quando se trata de saúde, nunca é tarde demais para se “antenar”.

Dia 8 de março começou a primeira etapa da campanha de vacinação da gripe A (H1N1), a famosa gripe suína. Apenas os trabalhadores da área da saúde e indígenas que vivem em aldeias do país puderam ser imunizados, da data início ao dia 19 e março.
A segunda fase foi direcionada às gestantes, crianças (com idades entre 6 meses e 2 anos), e os portadores de doenças crônicas e durou do dia 22 de março e até 2 de abril.
Os jovens de 20 a 29 anos estão tendo a oportunidade de se vacinar desde o dia 5 e poderão fazer isso até 23 de abril.
Entre 24 de abril a 7 de maio, receberão a vacina idosos com 60 anos ou mais portadores de doenças crônicas.
A quinta etapa acontece no período de 10 a 21 de maio, serão imunizados adultos de 30 a 39 anos.
Segundo a Folha Online, 113 milhões de doses foram adquiridas pelo Ministério da Saúde e a meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo.
Como os demais assuntos polêmicos, esse gerou dúvidas, críticas e diversas opiniões. Alguns dizem que essa proteção é apenas parcial, outros alegam que ela não previne e muitos estão com receio de tomar a vacina e sofrerem graves efeitos.
Mas, o que se pode afirmar é que se trata de uma medida preventiva, por isso, fica a critério de cada um.
Eu optei por me vacinar na segunda-feira e até hoje não tive nenhuma reação anormal.

Para informar e esclarecer dúvidas, além do site (http://portal.saude.gov.br/portal/saude/default.cfm ) o Ministério da Saúde possui o Disque Saúde (0800 611997) .

Foto: Site Dagmar News

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A vida de uma atriz - ou seria escritora?

Por Flávia Costa

Quando alguma famosa resolve se aventurar em alguma coisa nova, coisa mais natural do mundo é encarar a novidade com certa desconfiança. É natural olhar com olhos ansiosos quando a modelo Alinne Moraes resolve virar atriz ou quando a cantora Sandy decide embarcar em um novo tipo de música. A verdade é que muitas vezes essa decisão pode resultar num fracasso, mas em outras poucas pode terminar em uma surpresa boa.


Foi assim com o Livro "Uma vida inventada - Memórias trocadas e outras histórias", da atriz (e também escritora) Maitê Proença. Peguei o livro como quem não quer nada, e acabei surpresa: não é que Maitê escreve bem? O livro é uma mistura de viagem de bordo - a moça viajou, viu? - com uma biografia bastante sofrida e bem surpreendente.


Maitê, sua mãe Margot e sua avó na sequência

Quem vê cara não vê coração e isso fica claro quando lemos a história da atriz e começamos a perceber que por trás da beleza que sempre chegou antes de seu talento e dos diversos papéis que ela interpretou, existe uma vida peculiar, digna de novela. Maitê discorre sobre si mesma sem um pingo de autopiedade, mais propensa à determinadas críticas a si mesma do que qualquer outro argumento.

E isso, concluo eu, é positivo. Em determinada parte do livro ela diz " Eu mesma, no íntimo, sou bem comum" e enquanto discorremos sobre as páginas sentimos exatamente o oposto. Talvez a atriz tenha tido uma vida extraordinária e completamente diferente da nossa, pobres mortais, mas interiormente, suas inseguranças, medos e ressalvas são comuns.

Enfim, não é o melhor livro da literatura nacional recente, mas é uma boa leitura para o universo feminino que talvez não nos leve a reflexão alguma, a não ser a compreensão da história e a revelação de outra pessoa. Famosa. E cá entre nós, adoramos isso!




domingo, 11 de abril de 2010

Legendários

Por Carina Diniz

Ontem a Record lançou seu mais novo programa de entretenimento: Legendários. Para quem não sabe “legendário” significa famoso, único, excepcional; que tem caráter de lenda; que é tradição.


Vestidos de laranja e preto, o grupo vai se apresentando: Marcos Mion comanda e dirige o programa, além de fazer os quadros de imitação de clipes. Neste sábado ele imitou Backstreet Boys (vídeo ao final do post) e Michael Jackson. O programa terá diversos quadros de diversos temas. Para isso Mion conta com: Victor Coelho como “mionzinho”. O sósia do apresentador faz mímica durante todos os quadros do programa. João Gordo abordando temas políticos e injustiças sociais. Neste sábado encarou um “marronzinho” da CET fazendo críticas sobre a tamanha arrecadação de multas por semana em São Paulo. Jaque Khury apresentou as músicas mais broxantes e ao longo do Legendários falará sobre questões diversas, respondendo as perguntas mais intrigantes. Élcio Coronato falou sobre o preconceito com loiras, homossexuais e negros. O quadro foi um dos mais interessantes da noite. Élcio criou situações em que as pessoas escolhiam como atendente uma loira, ou um homossexual ou um negro. Dentre os três as pessoas só escolhiam a loira, depois de tirarem a loira como opção, o homossexual foi o escolhido por todos deixando o negro como a maior vítima de preconceito dentre os três. Elcio busca com seu quadro despertar consciência em todos, indo a fundo sobre o comportamento dos brasileiros (vídeo ao final do post).

Marcelo Marron é o Super Tição, primeiro super-herói brasileiro que sofre com todos os problemas de um cidadão de baixa renda, ele conta com a ajuda de Nestor. Miá Mello, agora chamada de Teena, uma entrevistadora adolescente que neste sábado entrevistou a dupla Chitãozinho e Chororó. O grupo Hermes e Renato, formado por Marco Antônio Alves, Fausto Fanti, Adriano Pereira, Bruno Sutter e Felipe Torres (representados na foto acima pelo “sem nome”), também faz parte do programa, mas ele ainda não tem nome. Está a cargo do público, por meio de uma votação, a escolha do nome. Guilherme Pádua, como o “Homem-Aventura”, protagonizará o quadro “Proibidão" com aventuras radicais. No programa de ontem ele pulou de paraquedas da Ponte Rio-Niterói sem nenhum tipo de autorização. Felipe Solari dirigiu o quadro que tem como objetivo trazer problemas ecológicos e de sustentabilidade para ainda mais perto das pessoas. No programa de ontem ele juntamente com os outros Legendários plantaram árvores na fazenda de Gui Pádua, como compensação de toda emissão de gases poluentes do programa. Como podemos perceber grande parte do elenco do programa veio da MTV.

O tempo todo Marcos Mion ressaltava que o público terá total interação! Durante o programa as pessoas podem acessar o twitter e comentar sobre os assuntos abordados e esses comentários passam na tela da TV enquanto o programa acontece. O primeiro programa mostrou que é um desafio a TV brasileira e ao público brasileiro para construir um programa que fala sobre questões sérias, problemas e dilemas da sociedade de forma interessante, divertida, irreverente.

Para quem assistiu: Que primeira impressão você teve do programa? Será um novo Pânico na TV?

Você que ainda não assistiu, assista! O mais importante é nós, espectadores, conseguirmos construir um olhar crítico sobre o que nos é transmitido pela TV. Fica então o desafio e discussão sobre o programa!

Quer saber mais? Acesse: www.r7.com/legendarios



Imitação - Backstreet Boys



Élcio Conorato - Preconceito

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Violão, letra e voz


Por Carina Diniz

Quando peguei o filme nas mãos, li: “Com que frequência você encontra a pessoa certa? Apenas uma vez.” Puxa! Qualquer um que lêsse isso se sentiria desafiado a pensar: “Será isso verdade?” ou “E se for verdade?”. Estou falando do filme Once - em português, Apenas uma vez - alguém aí já ouviu falar? Ele narra o romance entre Glen Hansard, um músico das ruas de Dublin, Irlanda e Marketa Irglová, garota tcheca que vende flores nas ruas dessa mesma cidade. Ambos apaixonados por música e por causa da música acabam se apaixonando. A música se torna ingrediente fundamental para tornar os 85 minutos de filme fascinantes. As canções cativantes e melancólicas acompanham o romance e dizem o que os personagens deixaram ou preferiram não dizer. As verdades ditas nas músicas, do amor do passado ainda presente que ambos viveram com outras pessoas as tornam ainda mais bonitas. Falling Slowly, When Your Mind’s Made Up, Lies, Leave, All the Way Down e Say it to me now são as músicas que mais gostei. A canção Falling Slowly, escrita por Glen Hansard para o filme ganhou Oscar em fevereiro de 2008.



O violão, a letra, as vozes se combinam de forma surpreendente. O ritmo calmo e repentinamente acelerado das músicas me lembra as do Damien Rice, cantor e compositor irlandês que passei a admirar muito mais depois do show que ele fez em janeiro do ano passado em São Paulo. Ele fez um show apenas com seu violão e voz. Compare:


(o vídeo é amador, mas dá para perceber as semelhanças)

Depois de assisti ao filme fiquei com a idéia de que apesar do romance dos dois não acontecerem de fato, eles viveram um romance. A companhia, os olhares, a cumplicidade e principalmente as músicas criaram um romance. Enquanto assiste ao filme você percebe o quanto ele é simples, assim como seus personagens e não foi feito sob uma super produção. O próprio diretor afirma que foi “um projeto entre amigos, com pouco dinheiro e muita alma”.

O filme foi lançado em 2006, com estréia no Brasil em 2008 e apesar de não muito conhecido vale a pena assistir.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

The Beatles - para ver, ouvir e ler

Por Ana Alkmim

The Beatles é uma das bandas de rock mais ouvidas até os dias de hoje. Do avô ao netinho, todo mundo se encanta com a as melodias dos meninos de Liverpool. Formada em 1960, tinha como integrantes John Lenon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo. A última vez que tocaram juntos foi em 1969, então até hoje são criados inúmeros produtos que visam homenagear e eternizar a magia criada pela banda.
Aqui estão duas dicas imperdíveis:

The Beatles LOVE – Cirque du Soleil
O famoso circo canadense se baseou na energia e na exuberância da banda inglesa para criar o espetáculo The Beatles, LOVE. Usando as fitas originais do estúdio Abbey Road, o espetáculo conta com um elenco jovem de 60 artistas de diferentes países para recriar o universo mágico das músicas da banda.
O espetáculo teve um teatro construído exclusivamente para sua exibição que fica no The Mirage Hotel em Las Vegas. Quem tiver a sorte de ir para lá, não deixa de conferir!!! Pra quem vai ficar por aqui, este é um vídeo com alguns trechos do espetáculo:



The Beatles – A BIOGRAFIA
Em 2007 foi lançada a biografia que promete ser a mais completa sobre os Beatles. Bob Spitz demorou 7 anos para pesquisar e escrever o livro. Nesta biografia são contados os momentos de glória, mas também muitos podres de uma das bandas mais famosas do mundo. Cheia de entrevistas e histórias inéditas, esta é a nova bíblia para os Beatles maníacos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

William Shakespeare

Por Mariana Barbar




Quem nunca ouviu falar na famosa frase "ser ou não ser eis a questão" do autor William Shakespeare. Abril é o mês em que se comemora o nascimento e a morte do autor, ele nasceu em 1564 e morreu em 1616, no mesmo dia, 23 de Abril. Shakespeare produziu aproximadamente 40 obras entre 1590 e 1612. Nesta primeira semana do mês, o Sesc Pompeia homenageia o autor com o evento a "Rua de Shakespeare", com espetáculos de rua, narração de histórias e músicas compostas a partir de repertório de época. São 8 atividades, entre elas a história do casal Romeu e Julieta. Além do Sesc, existem outras peças em cartaz pela cidade: "Hamlet",Noite de Reis" e "Sonho de uma noite de verão". Para maiores informações acessem os sites do Sesc e da UOL:

http://guia.uol.com.br/teatro/ult10053u716392.shtml

http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/busca.cfm?inslog=125&palavra=rua+william&busca_tipo=1&buscaselect=0&Atividade_ID=0&Unidade_ID=0

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Boa Música - Norah Jones

Por Flávia Costa

Não vim aqui falar de coisa nova, quentinha, saindo do forno. Não estou aqui pra falar sobre a notícia da hora, o último filme do momento, mas graças a Deus o Espaço Antenado é um blog e eu posso vir aqui e expor minha opinião sem tantos cuidados. Desta forma, vim aqui hoje para falar sobre o último cd da cantora Norah Jones, lançado no ano passado, “The Fall”. Resolvi falar sobre ele, porque música boa é atemporal e esse cd, eu afirmo, é de se escutar muito, durante muito tempo.

Com a marca de mais de 40 milhões de cópias vendidas até seu penúltimo cd “Not too late”, muitas coisas mudaram na vida da cantora. Ela estreou como atriz no filme “Um beijo roubado”, terminou o namoro com seu baixista e parceiro de composições Lee Alexander e cortou (muito!) os cabelos. O último cd, tem um toque diferente dos outros, com toques de guitarra inovadores e pouco perceptíveis aos novos amantes da cantora, mas isso pouco importa.



Vou começar falando sobre minha preferida, Back to Manhattan. É de uma delicadeza (e tristeza) sem igual. Sua voz suave é ao mesmo tempo consistente e essa é sua marca principal. Logo em seguida continuo me deliciando com a sutileza de December com uma letra deliciosa. Dá ainda para rir com a ironia – incluindo a melodia - de Man of the hour, registrando o inevitável momento que toda mulher passa, ao não encontrar companhia masculina plausível.

É claro que tenho uma queda aguda pelas músicas calmas e sutis, daí vai meu destaque para estas aí de cima, mas o cd tem toques mais agitadinhos (agitadinhos à nível de Norah Jones), como é o caso de “Chasing Pirates” e Tell your Mama.

Bom, vou parando por aqui antes que eu fale de todas as faixas do cd, que é o meu preferido do momento. Se você gosta de bons toques de jazz e blues, além de uma atmosfera tranqüila, corre agora mesmo para o youtube e escute antes de baixar. Já adiantei o trabalho pra vocês e postei minha preferida. Este já não é mais o mesmo cd de ‘Come away with me’, mas é um verdadeiro convite.







Saiba mais: http://bravonline.abril.com.br/conteudo/musica/norah-jonas-colecionadora-records-critica-510424.shtml
http://blogs.abril.com.br/guimaraes1982/2009/11/norah-jones-lanca-mais-um-bom-disco-the-fall.html